O líder peemedebista disse que gargalos têm impedido a chegada dos recursos aos municípios e que cabe ao Executivo resolver o problema. Ele citou os ministérios das Cidades, da Saúde e da Integração Nacional como exemplos de pastas que têm dificultado a liberação das emendas. Henrique Eduardo foi categórico ao afirmar que o governo precisará negociar a liberação do dinheiro para as obras antes da votação da DRU. "No plenário todos têm de estar convencidos em votar, todos têm de estar respeitados, motivados em cumprir com o nosso dever e fazer isso com ânimo", disse.
Henrique Alves disse que não haverá problema na votação da DRU, marcada para a próxima quinta-feira. Hoje, a comissão irá se reunir para a apresentação do parecer do relator, deputado Odair Cunha (PT-MG). Após a leitura, será aberto o prazo de duas sessões para análise do texto pelos integrantes da comissão.
O relator vai rejeitar todas as emendas apresentadas à proposta do governo e defender o texto original do governo. A proposta enviada pela presidente prevê a prorrogação da DRU por quatro anos, até 31 de dezembro de 2015. Há emendas propondo o prazo de um ano, de dois anos e uma diminuição do porcentual de desvinculação progressivamente até chegar a 5% no final de quatro anos. O líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), reafirmou a posição em defesa da proposta original. Ele disse que o governo não concorda com as emendas ao projeto