Jornal Estado de Minas

Estão querendo tirar um ministro do cargo no grito, afirma Orlando Silva

O ministro dos Esportes, Orlando Silva, continua dando explicações sobre as denúncias de irregularidades no ministério. Na tarde desta quarta-feira, ele está sendo ouvido pelas comissões de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, no Senado. Durante sua fala, Silva voltou a negar as acusações feitas pelo policial militar, João Dias Ferreira, à revista Veja. Ele também voltou a sustentar a versão de que as afirmações feitas são infundadas.

Orlando Silva abriu seu depoimento ressaltando as conquistas e feitos do ministério durante sua gestão. Logo depois, ele aproveitou para rejeitar as acusações de que teria recebido dinheiro público desviado de convênios realizados em sua pasta. “Nunca ouve os fatos registrados pela revista.”, afirmou. “Não houve, não há, e não haverá provas que sustentem o ataque grosseiro que recebi. Estão querendo tirar um ministro do cargo no grito”, declarou.

Para Silva, o que ele está vivendo é um “linchamento público”. “Desde sábado eu questiono onde estão as provas. Essas provas não existem. Desafio o registro da minha voz e da minha imagem”, questiona. O senador classificou como “acusação vil e mentirosa” a reportagem da revista Veja com denúncias feitas pelo ex-policial militar João Dias Ferreira contra ele.

João Dias Ferreira, ex-militante do PCdoB, chefia duas organizações não governamentais que mantiveram contratos com o Ministério do Esporte e acusa Orlando Silva de envolvimento com um esquema de corrupção por meio do programa Segundo Tempo. Nesta tarde ele também presta depoimento na Policia Federal e disse que vai apresentar as provas que comprometem o ministro.

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