O ministro não respondeu pontualmente aos questionamentos levantados. Limitou-se a dizer que haverá uma auditoria. Destacou ainda que os contratos do Segundo Tempo não serão mais firmados com ONGs. O líder do PCdoB, Inácio Arruda (CE), rebateu o tucano. Destacou que a ONG da vereadora Karina atende 18 municípios, sendo quatro deles administrados pelo PSDB e nenhum pelo PCdoB. "Ela trabalha democraticamente".
O líder do PSDB fez ainda uma descrição sobre o que a oposição ouviu do policial militar João Dias Ferreira ontem no Senado. Segundo o tucano, o policial afirmou haver um esquema que envolveria a destinação de 20% para uma consultoria e contratação de empresas indicadas pela pasta para prestar serviços. Álvaro Dias destacou ainda que desqualificar o acusador não servirá para absolvê-lo. "Quando se acusa um denunciante de assumir patrimônio com recursos do ministério, assume-se a irregularidade havida. É uma confissão".
O tucano afirmou que João Dias Ferreira teria dito que parte dos pagamentos de propina eram feitas por meio de transações eletrônicas diretas (TEDs). O ministro interferiu dizendo ser mentirosa a acusação. Reafirmou que só recebeu o policial em uma audiência e a pedido do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, então ministro.