Odair Cunha considerou que a DRU, criada em 1995 dentro do conjunto de medidas que viabilizaram o Plano Real, ainda é necessária. Segundo ele, o cenário de crise internacional exige essa prudência. Ele considerou que os recursos desvinculados não atingem áreas sociais importantes, como a saúde.
Apesar de retirar recursos da área de seguridade social com a DRU, o governo é obrigado a devolver verbas para sanar outros deficits da área. Nas contas do relator, R$ 53 bilhões foram desvinculados pela DRU dos orçamentos da saúde, assistência social e previdência, que compõem o orçamento da seguridade, mas o governo gastou R$ 66 bilhões do orçamento geral para cumprir despesas nessa área. Ou seja, o governo destinou a esses setores mais que a parcela da DRU.