O assessor especial do Ministério da Defesa, José Genoino, comemorou nesta quinta a aprovação dessa quarta, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, da Comissão da Verdade, que investigará graves violações de direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988. "O dia de ontem é para ser comemorado", afirmou. "Tivemos a aprovação da Comissão da Verdade, a solução para a questão dos royalties do pré-sal e a redução da taxa de juros pelo Copom", disse Genoino, antes de participar do seminário "Oportunidades da Indústria de Defesa e Segurança para o Brasil e a Região do ABC", organizado pela Prefeitura de São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo.
A criação da Comissão da Verdade foi aprovada pela CCJ e o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), vai pedir que o projeto tramite agora em regime de urgência, seguindo diretamente para o plenário. O texto aprovado prevê que a comissão poderá requisitar informações a órgãos públicos, convocar testemunhas e determinar a realização de perícias. A investigação, no entanto, não servirá para punições de casos protegidos pela Lei da Anistia.