Cabral disse que recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF), caso haja a sanção da matéria. “Essa é a última ação, porque você só pode recorrer ao Supremo quando tem um fato concreto. Se a presidenta Dilma sancionar essa aberração, o que eu não acredito, aí nós vamos ao Supremo.”
Segundo ele, a aprovação do projeto de lei pelo Senado é considerada uma questão arriscada. “Estamos neste momento abrindo um precedente muito perigoso. Dividir receitas já contratualizadas de estados e municípios é uma violação muito grave, que amanhã pode ferir outros estados e municípios.”
Além disso, de acordo com Cabral, o projeto de lei põe em risco as finanças do Rio de Janeiro e de 87 municípios que dependem dos royalties e das participações especiais do petróleo. “Os aposentados e pensionistas me custam R$ 10 bilhões por ano. Pago quase a metade com essas receitas.”