A lei estabelece ainda que os objetivos da nova fundação são a pesquisa e o registro de fatos da história do Brasil e do Maranhão; o estudo e o debate dos problemas brasileiros, em especial dos maranhenses; a defesa, a preservação e a divulgação do patrimônio histórico e cultural, material e imaterial, do povo brasileiro, das nações ibero-americanas e lusófonas, e a promoção da amizade e do intercâmbio cultural entre seus povos.
A hereditariedade de indicação de conselheiros, a posse dos 15 mil itens da época em que Sarney foi presidente da República - como uma limusine Ford Landau - e a possibilidade de doação e extinção da entidade sem necessidade de consulta ao governo é que são os termos polêmicos da lei. O texto não sofreu nenhuma emenda e foi aprovado pela Assembleia na quarta-feira.
Mesmo assim, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Maranhão está discutindo a possibilidade de entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a estadualização da entidade e já há uma data marcada para essa definição. “O caso será decidido na próxima reunião do conselho, marcado para o dia 27 de outubro”, disse o presidente da seccional Maranhão da OAB, Mario Macieira.