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Estado de Minas

Vereador Gêra Ornelas se defende de acusações e reafirma inocência

Protagonista de vídeos polêmicos em que estaria apenas de cueca na Câmara Municipal de BH, parlamentar nega situação e afirma estar "arrependido".


postado em 24/10/2011 12:17 / atualizado em 24/10/2011 14:55

Vereador Gêra Ornelas (PSB):
Vereador Gêra Ornelas (PSB): "Sou vítima de um complô" (foto: Euler Júnior/EM/DA Press )
O vereador Gêra Ornelas (PSB), que foi acusado de aparecer em imagens despachando da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) vestindo apenas cueca samba-canção, negou a situação nesta segunda-feira e disse que é “vítima de um complô para atacar sua imagem pública”. Hoje ele falou pela primeira vez à imprensa, após o vazamento das denúncias, na semana passada. No vídeo, o parlamentar aparece de cueca, acariciando uma mulher dentro de seu gabinete.

Depois de admitir que filmou os vídeos polêmicos, Ornelas se mostrou arrependido e negou o envolvimento de menores de idade. Segundo ele, as imagens revelam fatos ocorridos em 1997. O vereador afirmou que foi absolvido em 1ª instância, no ano 2000, em relação a crime de extorsão que envolveu um ex-funcionário do gabinete dele. Ornelas acrescentou que o processo corria em segredo de Justiça e que não sabe quem teria divulgado as filmagens na internet que depõem contra ele.

O vereador negou que estivesse de cueca. Durante a entrevista ele exibiu uma foto familiar onde estaria usando a mesma bermuda. Ele contou que instalou a câmera em seu gabinete porque estava desconfiando de alguns de seus funcionários. A intenção seria surpreender a pessoa. Ainda segundo Gêra, o episódio aconteceu em um fim de semana que estava muito quente, e, por isso, ele tirou a camisa enquanto fazia a instalação do equipamento.

Nessa sexta-feira, oficiais de Justiça, policiais militares e representantes do Ministério Público cumpriram mandado de busca e apreensão - como medida cautelar - na residência e no gabinete do vereador. Eles buscaram provas que pudessem relacionar o pessebista àpornografia infantil e crime contra a administração pública. Do local, levaram computadores e papeis que começarão a ser analisados nesta segunda-feira.

 

Colaborou Marcelo Ernesto


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