Os benefícios concedidos pela proposta, que altera lei já existente (prorrogando prazo para entrega de projetos e acrescenta reforma de hospitais), envolvem aumento de coeficiente de aproveitamento de lotes, que permite construção de mais andares, e de taxa de ocupação, que autoriza a expansão horizontal.
Apesar de a prefeitura e vereadores concordarem que o novo texto descarta qualquer flexibilização em áreas protegidas, um grupo de parlamentares estaria se articulando para aprovar a expansão do hospital. Em reunião ontem na prefeitura, alguns vereadores pediram ao Executivo que coloque em votação o substitutivo que não proíbe os benefícios para a ZP1.
Os defensores da expansão do Hilton Rocha preferem que o governo aprove a proposta em seu nome, colocando em votação a emenda da flexibilização, para não que não tenham de ficar com o ônus da aprovação, já que moradores se mobilizarão contrariamente ao crescimento do hospital.
Segundo o líder de governo, vereador Tarcísio Caixeta (PT), a posição final da prefeitura é votar o substitutivo mais restritivo. Diante da negativa do Executivo e da pressão de colegas, parte da bancada do PT estuda a possibilidade de arcar com a repercussão negativa e apresentar emenda de exceção para o crescimento do centro de saúde.
A novela, que gerou até “greve” de votações, não acaba na reunião extraordinária de hoje. Apenas o texto original, que inclui regras frouxas para ZP1s, é apreciada em primeiro turno. A análise das emendas com os substitutivos, que põe um ponto final na questão, é no segundo turno, que deve ocorrer na quinta-feira.