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Estado de Minas

STF abre inquérito para investigar Orlando Silva


postado em 25/10/2011 14:44 / atualizado em 25/10/2011 15:36

A ministra Carmem Lúcia Antunes Rocha, do Supremo Tribunal Federal (STF) abriu inquérito para investigar as suspeitas de envolvimento do ministro do Esporte, Orlando Silva, no esquema de corrupção na pasta. Ela atendeu a um pedido do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que na semana passada requereu a abertura formal da investigação.

Carmem Lúcia pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) que informe se existem processos em andamento no órgão sobre convênios firmados no âmbito do ministério do Esporte. Ela também requisitou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que encaminhe ao Supremo inquérito que investiga a participação do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz nas supostas irregularidades. Quando esse inquérito chegar do STJ, o procurador-geral da República analisará se há conexão entre os fatos investigados naquele tribunal e no Supremo. Se houve essa conexão, o inquérito poderá ser transferido do STJ para o Supremo.

No pedido do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, encaminhado ao STF, ele alega que a apuração é necessária já que as denúncias seriam graves. Gurgel também pediu para que seja remetido ao STF o inquérito do Superior Tribunal Justiça (STJ) que já investiga Agnelo por suposto envolvimento nas fraudes no programa Segundo Tempo.

O Ministério do Esporte também criou nessa segunda-feira uma comissão de sindicância para apurar as denúncias sobre o esquema de corrupção no programa Segundo Tempo. A comissão foi instituída pelo secretário executivo do órgão, Waldemar de Souza, a pedido do ministro Orlando Silva, segundo nota divulgada pelo ministério.

 

Denúncias

Segundo reportagem da revista Veja, o ministro do Esporte, Orlando Silva, estaria envolvido em esquema de corrupção no Programa Segundo Tempo, sob acusação do policial militar e responsável por ONG que teve contratos com a pasta do Esporte, João Dias. O PM admitiu, nessa segunda-feira, não ter provas diretas contra o ministro, mas, segundo ele, os áudios apresentados à Polícia Federal mostram o envolvimento dos assessores de Silva, que, segundo o PM, agiam usando o nome do ministro.

Com agências


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