Ele afirma ter entregue às autoridades competentes elementos suficientes para demonstrar a veracidade de suas denúncias e afirma que novas provas e evidências de fraudes em convênios divulgadas pela imprensa comprovam seu relato.
A carta enviada à comissão é diferente de uma nota enviada à imprensa por um dos advogados do policial militar. Na versão distribuída por e-mail a alguns jornalistas, a definição de João Dias Ferreira como "vítima" foi suprimida. O policial é acusado de fraudes em dois convênios de ONGs que comanda com o Ministério. A pasta cobra dele o ressarcimento de cerca de R$ 3 milhões aos cofres públicos.
Diante da ausência de João Dias, a sessão foi aberta pelo presidente da comissão, Sérgio Brito (PSC-BA), e deputados do governo e da oposição se dividiram entre o ataque e a defesa do ministro Orlando Silva, que pode deixar o cargo nesta tarde. O advogado do ministro, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, estava presente. Segundo ele, Orlando pediu que acompanhasse a audiência para colher mais elementos para os processos que moverá contra João Dias Ferreira. Para Kakay, o policial militar se acovardou ao desistir de comparecer à comissão.