"O governo não quer romper com ONGs. Ao contrário, achamos que elas têm um trabalho importante", declarou Gilberto. "Mas, se não houver um trabalho efetivo de fiscalização, fica sujeito a problemas", disse o ministro, acentuando que é preciso "refinar" o processo de controle do repasse de verbas dos convênios. Gilberto Carvalho fez questão de informar que o tema ainda está em debate e que não há decisão sobre quando a medida será adotada.
Há discussões jurídicas sobre a legalidade da suspensão dos convênios. Por isso a decisão em relação a suspensão ou não de repasses, e por quanto tempo, ainda está sendo objeto de avaliação no Palácio do Planalto. O que o Planalto gostaria é que, suspendendo por um mês os repasses dos convênios, os ministros pudessem, nesse período, revisar os atos assinados para, depois, ratificá-los. Após essa ratificação dos convênios, os ministros passariam a ser os responsáveis pelos atos assinados, ainda que isso tenha ocorrido em governos anteriores.