Brasília – Em Cannes, na França, para participar da Cúpula do G20 (que engloba as 20 maiores economias do mundo), a presidenta Dilma Rousseff agendou para esta quarta uma série de reuniões. No primeiro compromisso do dia, Dilma conversa com a primeira-ministra da Austrália, Julia Gillard. Depois, reúne-se com o diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Juan Somavia, e depois com o presidente da República Popular da China, Hu Jintao. A reunião do G20 ocorre amanhã e sexta-feira.
Há ainda conversas previstas com os demais representantes do Brics – grupo formado pela Rússia, Índia e África do Sul, alémdo Brasil. Para Dilma, o ideal é buscar um discurso único sobre as medidas que devem ser adotadas para combater os impactos da crise econômica internacional. Ela reúne-se também com os presidentes da Rússia, Dimitri Medvedev, e da África do Sul, Jacob Zuma, além do primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh.
Na sexta-feira, na Cúpula do G20, ocorrerão três sessões de trabalho. Na primeira delas, o tema é regulação financeira. A segunda é sobre agricultura, energia e volatilidade de preços de commodities e a última, sobre mudança do clima e corrupção.
A expectativa, segundo os negociadores, é que seja divulgado um comunicado conjunto sobre governança global e as prioridades do México à frente da presidência do G20 em 2012. No dia 5, Dilma estará em Paris, onde deve se reunir com diretora-geral Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Irina Bokova.
Criado em 1999, o G20 tem como meta buscar o diálogo ampliado das nações que o integram. Nas reuniões, participam presidentes, primeiros-ministros e ministros da Fazenda, além de dirigentes dos bancos centrais de cada país. O comando do grupo de 2011 está com a França. A presidência é rotativa e muda a cada ano. Em 2008, o Brasil presidiu o encontro.
Acompanham a presidenta na viagem à França os ministros da Fazenda, Guido Mantega, das Relações Exteriores, Antonio Patriota, da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel. A previsão é que Dilma retorne ao Brasil no dia 5.