A "Economist" diz que a atual presidente, Dilma Rousseff, gosta de conversar com o antecessor. "Mas ela pode facilmente seguir por conta própria", nota. Além disso, a publicação diz que Lula várias vezes recomendou que Dilma mantivesse ministros apesar de acusações de corrupção, mas ela teve de demiti-los dias depois.
Antes de Dilma assumir, sua limitada experiência eleitoral a colocava como alguém que tomaria conta do posto, já que Lula não poderia se reeleger novamente, diz a revista. "O desempenho robusto dela até agora tem arruinado essa ideia, e o próprio Lula diz que a apoiará para a reeleição dela em 2014", afirma a publicação, ressalvando, porém, que há "alguns membros do partido" que pedem a volta de Lula.
A "Economist" lembra que a própria Dilma superou um câncer e mostrou que é possível ser eleito presidente no Brasil depois disso. Ainda que os médicos digam que o prognóstico para Lula é "muito bom", com a notícia da doença do ex-líder as vozes que pedem sua volta ao poder devem ser silenciadas, "por um tempo pelo menos", conclui a publicação.