Brasília – O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, vai convocar uma entrevista coletiva para se defender das denúncias feitas pela revista Veja desta semana, segundo a qual o assessor especial e coordenador-geral de Qualificação do ministério, Anderson Alexandre Santos, operava um esquema de cobrança de propina de organizações não governamentais (ONGs) que tinham contratos com a pasta.
Segundo Lupi, as instituições citadas pela revista não receberam recursos do ministério. “Acho estranha essa denúncia porque ela é vazia, não tem autor. As duas instituições que dizem ter sofrido a extorsão, não receberam dinheiro, não foi repassado [recurso]”, disse o ministro à Agência Brasil.
O ministro disse estar “tranquilo” quanto às denúncias, pois não compactua com a corrupção. "Se houver alguém que tenha feito [algum ato de corrupção] em nome pessoal, tem que ser punido. Corrupto e corruptor.”