No plenário, a oposição aposta nos elos frágeis da base aliada para pressionar o governo. De acordo com um líder governista, temas como a redistribuição dos royalties de petróleo e a crise em torno do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, contaminaram o debate sobre a DRU. Além disso, os deputados de primeiro mandato estariam aproveitando o momento crítico da principal agenda legislativa do governo no ano para pressionar por mais emendas parlamentares. Mesma demanda teria a bancada do PMDB, que, além de mais emendas, colocou na mesa de negociação pedidos por cargos de segundo escalão. Até as 23h, a votação do primeiro turno da DRU ainda não havia sido encerrada e a previsão era de que se estenderia pela madrugada.
Planalto rechaça DRU da oposição
Brasília – O governo rejeitou ontem a possibilidade de acordo com a oposição e decidiu apostar no apoio de sua base aliada – depois de garantido o empenho de 80% das emendas parlamentares previstas no Orçamento deste ano – para tentar aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estende a validade da Desvinculação de Receitas da União (DRU) mais quatro anos. A presidente Dilma Rousseff rejeitou a possibilidade de redução do prazo de vigência da DRU por dois anos, defendida pelo DEM, e uma espécie de “solução intermediária” apresentada pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), propondo a prorrogação do instrumento por três anos. “Não há mais negociação possível, vamos para a batalha no plenário”, disse o líder do governo na Casa, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), ontem, por volta das 21h. Marco Maia tinha voltado cerca de uma hora antes do Palácio do Planalto, onde, reunido com a presidente Dilma Rousseff, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ouviu a negativa da presidente para uma possível flexibilização do prazo da DRU. O instrumento libera o governo federal para gastar como quiser 20% de sua receita – algo em torno de R$ 62,2 bilhões.
No plenário, a oposição aposta nos elos frágeis da base aliada para pressionar o governo. De acordo com um líder governista, temas como a redistribuição dos royalties de petróleo e a crise em torno do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, contaminaram o debate sobre a DRU. Além disso, os deputados de primeiro mandato estariam aproveitando o momento crítico da principal agenda legislativa do governo no ano para pressionar por mais emendas parlamentares. Mesma demanda teria a bancada do PMDB, que, além de mais emendas, colocou na mesa de negociação pedidos por cargos de segundo escalão. Até as 23h, a votação do primeiro turno da DRU ainda não havia sido encerrada e a previsão era de que se estenderia pela madrugada.
No plenário, a oposição aposta nos elos frágeis da base aliada para pressionar o governo. De acordo com um líder governista, temas como a redistribuição dos royalties de petróleo e a crise em torno do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, contaminaram o debate sobre a DRU. Além disso, os deputados de primeiro mandato estariam aproveitando o momento crítico da principal agenda legislativa do governo no ano para pressionar por mais emendas parlamentares. Mesma demanda teria a bancada do PMDB, que, além de mais emendas, colocou na mesa de negociação pedidos por cargos de segundo escalão. Até as 23h, a votação do primeiro turno da DRU ainda não havia sido encerrada e a previsão era de que se estenderia pela madrugada.