O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), afirmou manter a expectativa de que o ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, não acate o mandado de segurança dos partidos de oposição, DEM, PSDB e PPS, contra a votação em rito sumário na Câmara da proposta que prorroga a Desvinculação de Receitas da União (DRU) - o mecanismo que permite à presidente Dilma Rousseff reservar 20% dos recursos orçamentários para gastar em áreas sem destinação obrigatória.
Os partidos de oposição recorreram ao Supremo contra a decisão de Marco Maia e dos partidos governistas de cortar prazos na votação da proposta de prorrogação da DRU para atender à necessidade do governo de ter o projeto aprovado ainda hoje na Casa.