Ana Amélia disse que vai aguardar o resultado e, se for o caso, convidará Negromonte para depor na Comissão de Educação, juntamente com Luiza Vianna, servidora da pasta, e o funcionário do Ministério do Planejamento Guilherme Ramalho. No entender da senadora, o fato de os dois servidores terem protagonizado a troca de pareceres, forjando o segundo deles, não exime o ministro de responsabilidade. Daí porque acha necessário ouvi-los para que eles digam "quem é que deu a ordem, quem pediu e quem falou". "Eles podem incriminar ou inocentar o ministro, porque fizeram o trabalho e sabem de quem partiu a ordem", disse a senadora gaúcha.
Senadora quer chamar Negromonte para dar explicações
Disposta a convidar o ministro das Cidades, Mário Negromonte, a se explicar no Senado sobre a fraude que elevou em R$ 700 milhões o valor da implantação de um projeto em Mato Grosso, a senadora Ana Amélia (PP-RS) ouviu dele a informação hoje de que mandou abrir uma sindicância interna para apurar a troca de pareceres pela diretora de Mobilidade Urbana da pasta. O caso foi revelado hoje em reportagem publicada no jornal O Estado de S. Paulo. Na conversa que teve com o ministro, a senadora disse que ele justificou ter optado por um procedimento interno - e não por uma auditoria da Controladoria Geral da União (CGU) - por entender que esse é o procedimento administrativo adequado para o caso. O ministro não marcou data para conclusão dessa auditoria, mas tentou se defender dizendo - segundo relato da parlamentar - "que não há um tostão do Ministério nesse projeto" cuja responsabilidade caberia ao governo de Mato Grosso.
Ana Amélia disse que vai aguardar o resultado e, se for o caso, convidará Negromonte para depor na Comissão de Educação, juntamente com Luiza Vianna, servidora da pasta, e o funcionário do Ministério do Planejamento Guilherme Ramalho. No entender da senadora, o fato de os dois servidores terem protagonizado a troca de pareceres, forjando o segundo deles, não exime o ministro de responsabilidade. Daí porque acha necessário ouvi-los para que eles digam "quem é que deu a ordem, quem pediu e quem falou". "Eles podem incriminar ou inocentar o ministro, porque fizeram o trabalho e sabem de quem partiu a ordem", disse a senadora gaúcha.
Ana Amélia disse que vai aguardar o resultado e, se for o caso, convidará Negromonte para depor na Comissão de Educação, juntamente com Luiza Vianna, servidora da pasta, e o funcionário do Ministério do Planejamento Guilherme Ramalho. No entender da senadora, o fato de os dois servidores terem protagonizado a troca de pareceres, forjando o segundo deles, não exime o ministro de responsabilidade. Daí porque acha necessário ouvi-los para que eles digam "quem é que deu a ordem, quem pediu e quem falou". "Eles podem incriminar ou inocentar o ministro, porque fizeram o trabalho e sabem de quem partiu a ordem", disse a senadora gaúcha.