Já o projeto que regulamenta a Emenda 29 aguarda a votação dos senadores. Atualmente, estados e municípios já repassam, respectivamente, 12% e 15% dos recursos de seus orçamentos a saúde. Os prefeitos querem, portanto, que a União destine 10% da receita, sem a criação de nova contribuição, conforme a proposta. “As entidades municipalistas querem que seja mantido o texto original aprovado no Senado em 2008 e são contra a possibilidade dos estados deduzirem, da base de cálculo dos 12% mínimos constitucionais para a saúde, os recursos destinados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o que trará uma perda anual superior a R$ 7,1 bilhões para o Sistema Único de Saúde (SUS)”, ressaltou o presidente da Associação Mineira dos Municípios, Ângelo Roncalli.
Encontros A AMM usou a internet para convencer os prefeitos a reunir as lideranças locais para debater os dois projetos. Prefeito de São Gonçalo do Pará, no Centro-Oeste, Ângelo Roncalli, encontrou nessa sexta-feira com lideranças municipais, vereadores, secretários municipais e educadores para expor a urgência da aprovação das propostas. Os prefeitos da Asssociação dos Municípios da Mantiqueira (AMA) também se mobilizaram nessa sexta-feira para assinar o manifesto criado pela CNM. A ideia é levar o manifesto, com as assinaturas, no dia 30 a Brasília. “Queremos que os parlamentares cumpram o acordo feito com as lideranças partidárias em relação à imediata votação, na Câmara dos Deputados, do PL 448/2011, referente à redistribuição dos royalties”, ressaltou Roncalli.