A relatora do processo contra o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, na Comissão de Ética Pública da Presidência da República, Marília Muricy, afirmou nesta quinta-feira que, com os elementos disponíveis no caso, formou um "convencimento forte" de que a decisão seria pela exoneração do ministro.
A conselheira disse ser absolutamente normal que a presidente Dilma Rousseff queira conhecer a decisão. Afirmou que é obrigação da Comissão de Ética repassar todos os argumentos à presidente e disse ser parte do processo democrático o pedido do ministro pela revisão do processo. "É nosso dever fazê-la (a presidente) conhecer todas as razões de nossas decisões", declarou. O presidente da comissão, Sepúlveda Pertence, disse que não comentaria o pedido da presidente por mais informações por não ter recebido ainda o ofício e afirmou que não deve haver nenhuma outra sessão do colegiado até o ano que vem.