Guerra fez as declarações durante o I Encontro Nacional do Núcleo Sindical do PSDB, na capital pernambucana, quando reforçou, em entrevista a jornalistas, sua defesa de renovação do partido. "Completamente favorável a prévias" para a escolha do candidato à Prefeitura de São Paulo, ele disse que o PSDB "não pode viver de dois ou três quadros que vão se repetindo e sucedendo".
"Isso não quer dizer que seja contra a candidatura de Serra (ex-governador José Serra), se ele quiser ser candidato é muito bom para o Brasil e para São Paulo", disse. "Mas o partido não pode ser prisioneiro de duas ou três candidaturas sempre", reforçou.
Ao seu ver, a demora na escolha do candidato não é motivo de preocupação nem deve causar danos ao partido. "Os candidatos de São Paulo colocados até agora são novos", afirmou. "Se Serra vier a ser candidato, vai ser sempre forte, e no caso de não ser a Marta (Suplicy, do PT) também não é, todos são novos". Para ele, o que quebra o anonimato é a exposição televisiva: "se supera o anonimato com campanha massiva". Indagado se considera natural uma aliança com o prefeito Gilberto Kassab (PSD), ele respondeu: "Não necessariamente natural, mas normal. Uma aliança pode se dar, não tem porque não se dar".