O DEM tem três emendas prontas, todas elas destinando mais recursos para a área da saúde. A do presidente do DEM, senador José Agripino(RN), destina 10% dos R$ 62,4 bilhões da DRU para a saúde. As emendas do líder democrata Demóstenes Torres (GO) preveem para o setor os R$ 9,5 bilhões decorrentes da queda de 1 5% da taxa Selic e parte dos R$ 12 bilhões da DRU destinada à reserva de contingência.
Além de dissidentes conhecidos - como os peemedebistas Jarbas Vasconcelos (PE) e Roberto Requião (PR), e o senador do Pedro Taques (MT), do PDT - os parlamentares governistas que tentam ajudar a oposição a emendar a DRU mostram que a base parlamentar no Senado não é tão sólida quanto acredita o Planalto. Os senadores Clésio Andrade (MG), que está trocando o PR pelo PMDB, e Zezé Perrela (PDT-MG) são exemplos dessa fragilidade.
Os dois afirmam que só retiram as assinaturas se "os interesses maiores" de Minas Gerais forem atendidos. No caso de Clésio, significa que o governo terá de criar um Tribunal Regional Federal (TRF), com sede em Belo Horizonte; nomear a desembargadora Assusete Magalhães para uma das vaga do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e licitar a duplicação da BR 381, no trecho entre Belo Horizonte e João Monlevade.