Gallo lembrou que a proibição de discursos públicos contra a prática homossexual não fere a liberdade de pastores e demais religiosos. “É preciso ter ética nas pregações”, afirmou.
A proposta deverá ser votada na Comissão de Direitos Humanos do Senado na próxima quinta-feira. Até lá, parlamentares da frente montam uma estratégia para tentar derrubar o relatório de Marta Suplicy.
“Queremos apresentar um voto em separado tentando incluir os pontos que foram retirados do texto original”, disse o coordenador da frente, deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ). “Precisamos de uma lei que equipare a homofobia ao racismo e ao antissemitismo”, acrescentou.
Jean Wyllys disse que aguarda, ainda hoje, um posicionamento da senadora Marta Suplicy quanto à possibilidade de alteração de seu relatório.
A deputada Érika Kokay (PT-DF) ressaltou que a senadora “trabalhou no limite do possível” com relação ao projeto, mas reconheceu que a proposta foi descaracterizada.
Depois de aprovado na Comissão de Direitos Humanos, o projeto precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça. Se for alterado, retorna à Câmara.