O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB) e o governador de Minas, Antônio Augusto Anastasia (PSDB), anunciaram em entrevista coletiva, na tarde desta terça-feira, o cronograma das obras previstas para o metrô da capital. A intenção é aproveitar o decreto do governo federal, que deve ser publicado em janeiro, com as condições para os convênios das obras de mobilidade urbana. A previsão é de que em até quatro anos, todas as medidas anunciadas estejam concluídas. Serão investidos cerca de 3 bilhões de reais e a expectativa é que o número de passageiros passe de 200 mil por dia para cerca de 980 mil.
Ainda de acordo com o prefeito, a administração do metrô de BH deve ficar com o “Metrominas”, um órgão que já existe mas que está sendo reformulado para assumir a função de gerenciamento . Caberá ao órgão administrar a execução das obras e fiscalizar a gestão de empresa que vai operar os trens. As prefeituras de Belo Horizonte e Contagem e o Governo do Estado serao responsáveis pelo órgão. A transferência da administração das linhas deve ocorrer após assinatura de Decreto Presidencial, pela presidente Dilma Rousseff, autorizando ao estado de Minas e à Prefeitura de Belo Horizonte o controle do metrô, por meio do Trem Metropolitano de Belo Horizonte (Metrominas). De acordo com Anastasia esse será um passo importante para a gestão do metrô na Capital. “Esse decreto trará todos os passos e procedimentos necessários à nova modelagem do metrô que será estadual e municipal”, disse.
Recursos
Em setembro a presidente Dilma Rousseff anunciou a liberação de R$ 3,16 bilhões para as obras de ampliação do metrô de Belo Horizonte. Em discurso na sede da Prefeitura da capital mineira, Dilma afirmou que os recursos fazem parte do pacote de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Grandes Cidades, do governo federal.
O dinheiro será empregado na ampliação da linha 1 e na construção das linhas 2 e 3, sendo que cerca de R$ 1 bilhão virá do Orçamento Geral da União, 1,47 bilhões dos governos estadual, municipal e iniciativa privada, e R$ 1,13 bilhão de financiamento.
Com informações de Daniel Camargos e Agência Minas