A presidente Dilma Rousseff comemorou nesta sexta-feira, durante a cerimônia do 17º Prêmio Direitos Humanos, no Palácio do Planalto, o direito às divergências no País e a liberdade de imprensa. "O Brasil devorou, digeriu todos esses artifícios autoritários, e conseguiu construir uma democracia. Nós temos de nos orgulhar disso. Somos um país em que divergir não é mais sinônimo de exceção. É possível divergir no nosso país, é possível liberdade de imprensa com as suas características. Eu inclusive disse durante a campanha eleitoral que eu preferia o barulho às vezes extremamente dolorido da imprensa livre do que o silêncio das ditaduras", discursou Dilma, sob fortes aplausos.
Dilma ressaltou também que os regimes de arbítrio e de exceção provocam "efeitos duradouros sobre a sociedade". "Além das vítimas dos processos ditatoriais, como nós conhecemos aqui no Brasil, (esses regimes) também deixam marcas muito fortes em atitudes arbitrárias, inclusive do poder público, em relação à sociedade", afirmou.
Ao final da cerimônia, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que o governo está preparando todas as bases necessárias para a instalação da Comissão da Verdade. A comissão pretende "examinar e esclarecer" as violações de direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988, sendo composta por sete membros indicados pela presidente da República. "Não temos prazos instituídos, mas em 2012 com certeza teremos a Comissão da Verdade funcionando no Brasil", informou.
Dilma ressaltou também que os regimes de arbítrio e de exceção provocam "efeitos duradouros sobre a sociedade". "Além das vítimas dos processos ditatoriais, como nós conhecemos aqui no Brasil, (esses regimes) também deixam marcas muito fortes em atitudes arbitrárias, inclusive do poder público, em relação à sociedade", afirmou.
Ao final da cerimônia, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que o governo está preparando todas as bases necessárias para a instalação da Comissão da Verdade. A comissão pretende "examinar e esclarecer" as violações de direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988, sendo composta por sete membros indicados pela presidente da República. "Não temos prazos instituídos, mas em 2012 com certeza teremos a Comissão da Verdade funcionando no Brasil", informou.