Haddad conversou com a presidente Dilma sobre o pleito dos petistas. Esta, segundo o próprio ministro, pediu que ele espere um pouco. De acordo com informações do PT paulistano, ainda não dá para dizer se Haddad será liberado antes ou se terá de esperar a leva que sai.
Antes das seguidas crises que derrubaram sete ministros - seis deles por suspeitas de envolvimento em irregularidades diversas, como enriquecimento ilícito e corrupção, e Nelson Jobim, da Defesa, por criticar colegas - falava-se que a reforma ocorreria em janeiro, quando de fato a presidente teria sua própria equipe e não um misto herdado do padrinho, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Mas agora, no próprio núcleo que cerca a presidente há dúvidas quanto à data. O que se fala é que a chefe nem mais comenta o assunto.
O certo é que dos 38 ministros atuais, onze poderão sair. Quatro porque pretendem disputar prefeituras em outubro: Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional), a de Recife; Fernando Haddad, a de São Paulo; Iriny Lopes (Mulheres), a de Vitória; e Leônidas Cristino (Portos), a de Sobral. Este último pode ainda optar por ficar no ministério.
Outros cinco deverão sair por motivos diversos, desde um possível fim do ministério a resolução de brigas internas em determinados setores.