Jornal Estado de Minas

Dilma diz que Secretaria de Política para as Mulheres será mantida

AgĂȘncia Brasil
A presidente Dilma Rousseff disse nessa segunda-feira que o governo não vai acabar com a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), na reforma ministerial programada para o próximo mês, durante discurso na abertura da 3ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres, em Brasília.
“Muitas vezes, vocês veem nos jornais que a SPM vai simplesmente fechar ou ser incorporada por outro ministério. Não há a menor veracidade nisso. Não são verdadeiras essas notícias”.

Os participantes da conferência espalharam faixas na plateia pedindo à presidenta Dilma que mantenha a secretaria com status de ministério. "Dilma, não tem mistério. A SPM continua ministério", dizia uma das faixas. "Igualdade sem orçamento, papo sem fundamento", dizia outra faixa.

“Nós vamos avançar com essa secretaria que defende o direito da mulher que defende a igualdade de gênero. Essa secretaria é fundamental como é fundamental o movimento que cada uma de vocês fazem nos municípios e nas cidades de vocês”, disse a presidenta se dirigindo às delegadas.

A manifestação ocorreu depois de reportagens que especularam sobre a intenção do governo de fundir na pasta de Direitos Humanos, a Secretaria de Políticas para Mulheres e a Secretaria de Políticas para Igualdade Racial.

Um pouco antes, a abertura da conferência foi interrompida por um grupo de participantes que reclamam da falta de condições de hospedagem.

A organização do evento informou que a empresa contratada para providenciar a estadia rompeu o contrato faltando dez dias para o início da conferência, o que obrigou a Secretaria de Políticas para as Mulheres, responsável pela conferência, a contratar outra empresa.

Participam da conferência a ministra Iriny Lopes, da secretaria das mulheres, Miriam Belchior, do Ministério do Planejamento, Gilberto Carvalho da Secretaria-Geral da Presidência, Tereza Campello do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Luiza Bairros da Igualdade Racial, Alexandre Padilha da Saúde, José Eduardo Cardozo da Justiça e Afonso Florence do Desenvolvimento Agrário.