De acordo com o ministro, "tivemos uma década boa que se encerrou em 2010". "Vamos em algum momento, olhar esse período e reconhecer o despertar do Brasil para a educação", disse Haddad.
Em entrevista depois da cerimônia, Haddad disse que ainda não tem uma data para deixar o MEC. "Não tenho a data, estou trabalhando com o mês de janeiro, estou subordinado a uma decisão da presidenta e vou respeitar o calendário que ela estabelecer", comentou.
Ao comentar a última pesquisa Datafolha, Haddad afirmou que os números apontam que os candidatos ainda são pouco conhecidos e "há um sentimento pela mudança" entre os moradores de São Paulo. "Vamos apresentar o programa de governo com nosso cabo eleitoral (Lula), sintonizado com esse sentimento", disse.
O ministro aparece na pesquisa com intenções de voto que variam de 3% a 4%, dependendo do cenário. O levantamento mostra que 48% dos eleitores poderiam votar em um candidato indicado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Questionado se poderia repetir em São Paulo o desempenho nacional da presidente Dilma Rousseff - que era pouco conhecida entre o eleitorado e melhorou o desempenho após a associação de sua imagem à de Lula - o ministro respondeu: "Ainda está muito cedo para dizer".