A presidente conversou com professores e crianças de uma escola de educação infantil vizinha e se equilibrou na ponta dos pés para tocar as mãos das pessoas que lhe chamavam. O grupo se amontoou junto ao muro lateral da escola enquanto outras crianças cantaram parabéns.
Quase uma hora depois de Dilma chegar à casa de Araújo, uma sacola grande com o logotipo do time Internacional, seu “time do coração”, foi entregue no local. Durante o restante do dia, a presidente manteve a discrição.
Na terça-feira, após participar de cerimônia de entrega de máquinas para obras rurais, disse a jornalistas ser “refratária a festas” e pediu livros de presente. “Outro dia me perguntaram onde eu iria passar as férias. Eu falei: no meu quarto”, brincou.
Por volta das 18h de ontem, Dilma retornou a Brasília, sem compromissos oficiais previstos. Nesta quinta-feira, pela manhã, Dilma recebe a ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, atual diretora executiva da ONU Mulheres e, em seguida, participa da entrega do Prêmio Finep de Inovação.
Enquanto Dilma esteve fora, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, reuniu-se com diversos ministros para tratar dos balanços de fim de ano que a presidente deseja fazer. José Leônidas, da Secretaria de Portos, Eduardo Cardozo, da Justiça, Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e Alexandre Padilha, da Saúde, estiveram com a ministra.
Para a sexta-feira, está marcada a apresentação dos resultados do programa Brasil sem Miséria. A presidente deve sair de férias entre 26 de dezembro e 10 de janeiro e, antes de viajar para a Base Naval de Aratu, em Salvador, apertou a agenda para resolver pendências. Dilma deve conversar com ministros para avaliar as atividades realizadas pelas pastas durante o ano, o que deve servir de subsídio para a reforma ministerial prevista para o início de 2012.