Apesar de destacarem a importância da parceria estratégica na área de defesa entre Brasil e França, nem a presidente Dilma Rousseff nem o primeiro-ministro francês, François Fillion, fizeram referência em seus discursos ao projeto FX-2, que prevê a compra de 36 caças e que está engavetado no Palácio do Planalto.
Em 7 de setembro de 2009, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Sarkozy divulgaram nota conjunta apontando para a escolha do modelo francês, em detrimento do americano e o sueco. O impasse sobre o alto preço do Rafale, no entanto, emperrou o negócio, que está parado aguardando melhores momentos. O governo tem sinalizado que só voltará a tratar deste tema com o fim das dificuldades orçamentárias, sem sinalizar datas.
Em seu discurso, a presidente salientou ainda que o comércio entre Brasil e França no quinquênio 2006-2010 apresentou crescimento médio de 11%, passando de US$ 5,5 bilhões para US$ 8 4 bilhões. Ela lembrou ainda que em 2011 as trocas bilaterais registraram incremento "muito significativo". Segundo Dilma, a França já é o quinto maior investidor no Brasil em 2011, com US$ 2,3 bilhões, o que representa 4,5% do total de investimentos recebidos.