A matéria enviada anteriormente tinha uma incorreção. O partido com o qual o PT paulistano pretende manter um ambiente de cordialidade e diálogo é o PSD, de Gilberto Kassab, e não o PSB. Segue a matéria corrigida:
A campanha de pré-candidatura do ministro da Educação, Fernando Haddad, à prefeitura de São Paulo deve priorizar a formação de alianças com outros partidos, de acordo com o deputado estadual, Edinho Silva, presidente estadual do PT. "Isso tem de ser prioridade neste momento", reforçou. De acordo com Silva, durante a segunda reunião do Conselho Político do PT, realizada nesta manhã, foi discutida a necessidade de procurar os partidos da base aliada do governo Dilma Rousseff. "A capital de São Paulo é a eleição mais importante do Brasil. Ela muda não só a correlação de forças do Estado, mas também do próprio País. É uma eleição fundamental para darmos continuidade ao nosso projeto nacional", analisou ele. Este deve ser um dos apelos usados pelo PT para atrair mais aliados à pré-candidatura de Haddad. O deputado reafirmou o discurso de outros representantes do partido de que há conversas com todos os partidos. "Temos dialogado com o PMDB, respeitando muito a pré-candidatura do Chalita", destacou. Se não for possível poder contar com o apoio do PMDB a Haddad e, segundo Silva, tudo indica que não será, o PT quer manter um diálogo de olho no segundo turno. "O PMDB é parceiro fundamental", resumiu. É intenção do PT manter um ambiente de "cordialidade" e diálogo com o PSD, que é um "aliado" em diversas cidades de São Paulo, segundo Silva. "Não precisa ser hostil e agressivo para apresentar alternativas à cidade de São Paulo", afirmou. O deputado disse que também está no radar do PT diálogos com o PC do B, respeitando o candidato Netinho de Paula, já que o partido é considerado um "aliado histórico". Sobre o apoio da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Diretório Estadual do PT lembrou que um governo é continuidade do outro. "Feliz a candidatura que tem esse problema. Lula e Dilma vão participar da pré-candidatura de Haddad de acordo com as suas agendas. Os dois vão aparecer com a mesma intensidade dentro da estratégia da campanha", afirmou.