Paralelamente, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, era recebida pelo presidente José Sarney, em audiência solicitada para "agradecer" as votações de interesse do governo realizadas neste ano. Gleisi negou que tenha tratado com Sarney sobre a indicação do presidente da Agência Nacional de Petróleo (ANP) - o PMDB gostaria de efetivar o diretor Alan Kardec Duailibi no cargo.
Os senadores da base aliada garantiram seis votos a mais que os 49 necessários para a aprovação da emenda constitucional. A sessão começou com uma hora de atraso, porque até as 16 horas - início da Ordem do Dia - não havia garantia de quórum mínimo para que fosse aberta a votação.
O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), aguardava a chegada de três aliados: o próprio líder do PT, Humberto Costa (PE), o líder do PTB, Gim Argello (DF), e o senador Edison Lobão Filho (PMDB-MA). Nenhum senador da base aliada discursou, apenas os tucanos Aloysio Nunes Ferreira (SP) e Álvaro Dias (PR), subiram à tribuna para falar contra a matéria.