No documento apresentado durante à tarde pela senadora ela afirma que a posse de Jader Barbalho não é urgente para que ocorra durante o período de recesso. “A posse de senador, não estando vaga a cadeira e de modo regular havendo o exercício do mandato, é medida sem nenhuma urgência”, argumenta. A senadora ainda alega que a sessão lhe causará prejuízos “irreperáveis” e que a diplomação de Barbalho é fruto de decisão judicial que ainda não é definitiva. “A decisão do STF que teria concedido o registro de candidato aguarda publicação do acórdão, não havendo ordem de posse imediata ou de execução incontinenti”, alega.
A posse de Jader Barbalho estava inicialmente prevista para ocorrer nesta terça, mas como o prazo para que a senadora Marinor Brito, que ocupava a vaga até a decisão do STF, se encerrava no final da tarde, a cerimônia foi transferida para esta quarta-feira.
A decisão do STF a favor de Jader foi proferida no último dia 14. A corte já havia decidido que a Lei da Ficha Limpa não pode ser aplicada no resultado das eleições de 2010.