O tucano reconhece que a força do Executivo é maior, mas alega não ser apenas na esfera municipal: “Em todas as casas legislativas do país”. Ele critica essa relação de dependência. “Está acontecendo uma distorção na democracia. Os vereadores e deputados têm uma relação de dependência muito forte dos governantes. Isso é muito ruim”, opinou.
Entre as propostas encaminhadas por Lacerda e aprovadas pelos vereadores no ano passado que geraram revolta entre os belo-horizontinos estava a que autoriza a venda da Rua Musas, no Bairro Santa Lúcia, Região Centro-Sul. A prefeitura acabou vencendo, com a justificativa de que a proposta está inserida nas ações para viabilizar a cidade a receber os jogos da Copa’ 2014. Na lista dos 27 projetos de autoria de Lacerda que viraram lei em 2011 estão os que autorizam os empréstimos, somando R$ 375 milhões, e o que concede reajuste aos servidores municipais.
Rejeitado A rejeição do único projeto do Executivo foi motivada por uma falha da vereadora Pricila Teixeira (PTB), que presidia a sessão. Ela encerrou as votações antes da hora e apenas 27 vereadores votaram, um a menos que o necessário para aprovação. A proposta, que autoriza a construção de um centro de convenções na Região Nordeste, já voltou a tramitar e deve receber o sim dos parlamentares ainda este ano.