“Acho um absurdo (a Lei Ficha Limpa) retroagir. Renunciei porque estava preso e para dar governabilidade à cidade . Se soubesse que poderia ficar inelegível não teria feito. Mas não quero discutir com os homens, eles deveriam seguir os mandamentos da lei divina”, afirmou.
O ex-prefeito, que agora tem uma empresa de construção civil, se diz injustiçado. “Minha prisão foi dada como ilegal pelo Supremo. Fiquei 96 dias preso por quê? Nunca tirei um centavo de ninguém, minhas contas foram aprovadas na prefeitura”, disse. Bejani disse ter sido vítima do jogo político. “Foi porque sabiam que eu podia disputar o governo de Minas. Fazia um bom governo na prefeitura e agiram de golpe, mas não tenho mágoa, torço pela saúde de todos eles”, disse, sem apontar quem seriam seus opositores.
Se não for candidato, o ex-prefeito diz que sua mulher, Vanessa Bejani, seria uma alternativa para concorrer. Nenhum dos dois participando, ele escolherá entre os nomes colocados. “Depende do que Deus colocar em meu coração. Se não for como candidato participarei como militante. Vou escolher quem administra pensando no ser humano, porque todo aquele que administra pensando no concreto faz estrada por onde o ser humano não passa”, afirmou.