A ala do PT mineiro favorável a uma coligação com o PSDB em torno da reeleição do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), conseguiu uma vitória em cima dos correligionários que defendem a candidatura própria para disputar as eleições de outubro. O grupo pró-Lacerda marcou ato na sede municipal do partido nesta sexta-feira para apresentar as assinaturas necessárias para que a proposta de apoio ao socialista seja apresentada aos filiados.
A apresentação das assinaturas ocorre dois dias antes do prazo final para a apresentação de propostas para o pleito de outubro, definido pela direção nacional petista em 15 de janeiro para as capitais e cidades acima de 150 mil habitantes. No caso de Belo Horizonte, eram necessárias ao menos 15 assinaturas de integrantes da Executiva local para que a tese seja votada pelos integrantes do partido em 3 de março.
O aval para a apresentação da proposta de apoio é uma vitória sobre o grupo liderado pelo vice-prefeito Roberto Carvalho (PT), que defende candidatura própria e alianças apenas com partidos da base da presidente Dilma Rousseff, sem participação do PSDB, DEM ou PPS. O grupo chegou a fazer um abaixo-assinado que, segundo Carvalho, já tem mais de 2,5 mil assinaturas de filiados integrantes de movimentos sociais e simpatizantes.
O vice-prefeito, porém, não considera ter sido derrotado e afirmou ser favorável aos debates que vão ocorrer até que as propostas sejam votadas. "Estou impressionado com a adesão maciça (ao abaixo-assinado), apesar da pressão que estão fazendo", disse Carvalho, que garante não ter participação direta na iniciativa. "Mas o debate tem que ocorrer mesmo. A discussão é válida", acrescentou Carvalho, que se disse confiante na vitória da proposta de candidatura própria em março.
A aliança em torno de Lacerda é defendida pela direção estadual do PT, com apoio da presidente Dilma, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. O presidente do diretório mineiro do PT, deputado federal Reginaldo Lopes, ressaltou ainda que a coligação "tem mais força política do que em 2008". Na ocasião, Pimentel e o então governador Aécio Neves (PSDB) foram os principais articuladores da aliança, que foi rejeitada pelo grupo petista ligado ao ex-ministro Patrus Ananias. "Não conseguimos juntar tanto apoio quanto agora. Até o Patrus é favorável", disse Lopes.
Reginaldo Lopes ainda classificou o abaixo-assinado a favor da candidatura própria como um "fato político para confundir" os petistas. "A última palavra no PT é dos filiados. Se têm essas assinaturas todas, porque não votam? É só repetir essas assinaturas na votação que ganham", concluiu.
A apresentação das assinaturas ocorre dois dias antes do prazo final para a apresentação de propostas para o pleito de outubro, definido pela direção nacional petista em 15 de janeiro para as capitais e cidades acima de 150 mil habitantes. No caso de Belo Horizonte, eram necessárias ao menos 15 assinaturas de integrantes da Executiva local para que a tese seja votada pelos integrantes do partido em 3 de março.
O aval para a apresentação da proposta de apoio é uma vitória sobre o grupo liderado pelo vice-prefeito Roberto Carvalho (PT), que defende candidatura própria e alianças apenas com partidos da base da presidente Dilma Rousseff, sem participação do PSDB, DEM ou PPS. O grupo chegou a fazer um abaixo-assinado que, segundo Carvalho, já tem mais de 2,5 mil assinaturas de filiados integrantes de movimentos sociais e simpatizantes.
O vice-prefeito, porém, não considera ter sido derrotado e afirmou ser favorável aos debates que vão ocorrer até que as propostas sejam votadas. "Estou impressionado com a adesão maciça (ao abaixo-assinado), apesar da pressão que estão fazendo", disse Carvalho, que garante não ter participação direta na iniciativa. "Mas o debate tem que ocorrer mesmo. A discussão é válida", acrescentou Carvalho, que se disse confiante na vitória da proposta de candidatura própria em março.
A aliança em torno de Lacerda é defendida pela direção estadual do PT, com apoio da presidente Dilma, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. O presidente do diretório mineiro do PT, deputado federal Reginaldo Lopes, ressaltou ainda que a coligação "tem mais força política do que em 2008". Na ocasião, Pimentel e o então governador Aécio Neves (PSDB) foram os principais articuladores da aliança, que foi rejeitada pelo grupo petista ligado ao ex-ministro Patrus Ananias. "Não conseguimos juntar tanto apoio quanto agora. Até o Patrus é favorável", disse Lopes.
Reginaldo Lopes ainda classificou o abaixo-assinado a favor da candidatura própria como um "fato político para confundir" os petistas. "A última palavra no PT é dos filiados. Se têm essas assinaturas todas, porque não votam? É só repetir essas assinaturas na votação que ganham", concluiu.