O PP ainda não sofre com o passado, mas sabe que seu ministro – Mário Negromonte, das Cidades – estará fora da Esplanada tão logo Dilma comece a promover a reforma ministerial. Responsável por coordenar o grupo eleitoral do partido, o secretário-geral da legenda, Ricardo Barros, acha que, apesar dos problemas recentes, a imagem do partido perante o eleitorado é melhor do que em anos anteriores. “Temos hoje nomes em ascensão, como o da senadora Ana Amélia (RS), que são bem avaliados”, completa.
No PT, que ainda enfrentará uma questão extra – o Supremo Tribunal Federal pode julgar o escândalo do mensalão ainda este ano –, a questão sequer foi abordada. “Rapaz, você levantou uma questão nova. O PT ainda não discutiu como vai abordar essa questão (a queda de Palocci) junto ao eleitorado”, afirmou o vice-presidente do partido, José Guimarães (CE). O partido espera, contudo, que o debate econômico prevaleça, a exemplo do que ocorreu em 2006 e 2010, e que o partido não seja cobrado pelos escândalos em série.