A inspeção do CNJ foi travada por liminares dos ministros Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que acolheram mandados de segurança de entidades dos juízes.
“Cada dia fica maior (a dívida do TJ com funcionários e juízes)” diz Sartori. “Eram R$ 600 milhões, passou para R$ 1 bilhão, foi para R$ 2 bilhões, agora são R$ 3 bilhões. Daqui a pouco não se paga ninguém mais.” Sartori disse vai solicitar créditos junto ao Executivo para cobrir pelo menos uma fatia do débito.
“Vou tentar buscar lá com o governador (Geraldo Alckmin). Vai chegar uma hora em que vamos ter que conversar. Quero buscar pelo menos uma parte para os juízes e mais para os funcionários em situação de penúria. Tudo não sei se vou conseguir.”
‘Os prejudicados’
Sobre pagamentos antecipados a colegas, Sartori disse que esse modelo de desembolso “não prejudica o erário, nem a sociedade, porque é rubrica própria”. “Os prejudicados são os desembargadores nos casos de quebra da igualdade por recebimento antecipado por alguns.” Quanto aos índices aplicados para correção, Sartori declarou: “Se houve imprecisão na atualização vamos saber. Peguei parâmetros”.