O vídeo-resposta, compartilhado nesta quinta-feira pelo grupo de webcidadania Criticar BH, no Twitter, cita ainda a denúncia feita pelo Estado de Minas, publicada nesta semana, de que apenas no ano de 2011 a CMBH gastou R$ 90 mil em mensagens de fim de ano e natal.
A crítica do comunicado respingou até mesmo na farra de homenagens e títulos concedidos pelos vereadores a famosos e empresários. "E vale lembrar: homenagear pomponetes, celebridades e cantores de música popular não é sinônimo de trabalho", incita o vídeo-resposta.
"Caso o prefeito não vete o projeto de reajuste, nossa próxima ação será arrecadar de R$ 1 a R$ 3 da população, por meio do site Crowd Funding, para levantar verba e veicular esse vídeo em tv aberta", afirma o ativista do Criticar BH, Lucas Parisi. "Nosso objetivo não é apenas ir contra o veto, mas sim fazer com que pessoas que não têm acesso à internet se informem contra os absurdos na Câmara", completa.
De acordo com a assessoria de imprensa da CMBH, o valor empregado para viabilizar o comercial da Câmara na TV só pode ser divulgado no final do mês de janeiro, quando fecham os balanços mensais de despesas dos parlamentares.
Protesto
Eleitores organizam novo ato para pedir ao prefeito Marcio Lacerda (PSB) que vete a proposta de aumento para os vereadores de BH, na tarde desta quinta-feira. Por volta das 17h, o grupo Veta Lacerda, que ganhou força via Facebook, pretende reunir a população em frente ao prédio da Prefeitura Municipal de BH, na Avenida Afonso Pena, no Centro da capital.
Outro protesto já está pré-marcado para o dia 26 de janeiro, quando Lacerda deverá sancionar o projeto da CMBH ou se calar e deixar que a própria Casa arque com os custos do aumento de 61,7% perante a opinião pública.
Com informações de Marcelo Ernesto