Uma das possibilidades seria a candidatura do vice, Alberto Pinto Coelho (PP), que tem participado de diversas solenidades representando o governo em Belo Horizonte e no interior do Estado. Mas a hipótese não é muito bem-vista por parte dos tucanos. "Queremos caminhar com o maior número de aliados possível, mas o candidato tem que ser do PSDB", defende um dos representantes da legenda na Assembleia Legislativa de Minas.
Outro nome cogitado é o da secretária de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena. "A Renata é muito técnica, mas não tem experiência política", avalia o presidente do PSDB mineiro, o deputado Marcus Pestana.
O argumento também seria válido para Andrea Neves, atual presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas). Mas, apesar de nunca ter passado pelo teste das urnas, Andrea tem experiência eleitoral. Foi a principal coordenadora das campanhas do irmão e é sua maior interlocutora no Estado.
Andrea nega que as iniciativas tenham cunho eleitoral e afirma que não tem intenção de participar diretamente de uma disputa. "Nunca fui candidata nem tive vontade de disputar. Exige um temperamento que nunca tive", afirma. "O nome dela não vem sendo discutido para nenhum cargo eletivo", reforçou Aécio Neves, por meio de sua assessoria.