O governador diz ainda não ter escolhido para qual secretaria Gabrielli será convidado. As especulações indicam que o executivo deve ter como destino a secretaria da Fazenda, já que o atual secretário, Carlos Martins, deverá se afastar do cargo para disputar a prefeitura de Candeias, na região metropolitana de Salvador. Outra aposta é de que Gabrielli vá para a secretaria do Planejamento, que poderia ser desocupada depois de um remanejamento de pastas.
Sucessão
Wagner tem dito que Gabrielli é "um nome à altura" para disputar sua sucessão. Seria a segunda vez que o presidente da Petrobras concorreria ao governo baiano. Na primeira, em 1990, não figurou entre os principais concorrentes no pleito, vencido em primeiro turno por Antônio Carlos Magalhães (do então PFL, atual DEM).
Para Jaques Wagner, no entanto, é necessário que Gabrielli esteja no Estado para concorrer ao posto. "Ele tem de estar aqui participar do governo, do dia-a-dia, estreitar relações com a sociedade e com o partido", disse em jantar com a imprensa, promovido em dezembro.
Apesar de o governador baiano continuar dizendo que "está cedo" para definir quem seria seu favorito à sucessão - "primeiro temos de passar por 2012", disse ele hoje -, os dois postulantes mais cotados, dentro do governo, já estão definidos: além de Gabrielli, o governador tem simpatia pelo deputado Rui Costa, que assumiu, neste mês, a Secretaria da Casa Civil.