A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) publicou no Diário Oficial do Município desta terça-feira as razões de o prefeito Marcio Lacerda (PSB) ter comunicado, nessa segunda, o veto à proposta de reajuste de 61,8% para os vereadores da próxima legislatura. Segundo o DOM, a Procuradoria Geral do Município (PGM) concluiu que “a Constituição da República não fixa o subsídio dos vereadores em 75% dos subsídios dos deputados estaduais – trata-se de limite máximo referencial”, conforme noticiado pelo Estado de Minas nessa sexta-feira. Para a PGM, a proposta dos vereadores deveria fixar o valor em reais e não apenas em porcentagem, o que, no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), “vislumbra ofensa ao princípio da autonomia dos entes federados”.
Diante do veto do prefeito de BH, o projeto de lei volta a tramitar na Câmara Municipal, que terá trinta dias, a partir de primeiro de fevereiro para analisar se mantém ou derruba o veto de Lacerda.