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Após a missa, alguns manifestantes exibiram faixas de protesto pela morte do secretário e pediram a apuração do caso. A servidora do Ministério do Planejamento Rosilã Jacques, que trabalhava com Duvanier, disse que ele era uma pessoa humilde e que o ato de protesto era uma forma de alertar as pessoas para este tipo de situação.
“Os primeiros-socorros têm de ser dados, independentemente de a pessoa procurar um hospital da rede privada ou pública. Queremos alertar sobre essa discriminação por a pessoa não ter, naquela hora, um talão de cheques”, afirmou Rosilã.
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Hoje à noite, em São Paulo, haverá missa, mandada celebrar pela morte família do secretário.
De acordo com denúncia publicada pelo Correio Braziliense, o secretário procurou os hospitais Santa Lúcia e Santa Luzia, mas não foi atendido porque seu plano de saúde não era aceito pelas instituições. Segundo o jornal, para atendê-lo, os hospitais exigiram um cheque-caução ou pagamento em dinheiro, mas, como ele estava sem o talonário e sem dinheiro, o atendimento foi recusado. Socorrido no Hospital Planalto, o secretário não resistiu ao infarto.