Os manifestantes do movimento apartidário “Veta, Lacerda” querem recepcionar os vereadores de Belo Horizonte no retorno às atividades na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), nesta quarta-feira. O grupo pretende ocupar as galerias da Casa e pedir que as denúncias de irregularidades sejam alvo de uma investigação da comissão de ética. Após mais de 30 dias de recesso, em que os parlamentares estiveram presentes nas páginas de política, principalmente por causa de polêmicas – reajuste de 61,8% dos salários, gastos com mensagens postais e alimentação, criação de cargos sem concurso público -, os vereadores voltam a discutir e votar projetos em plenário e nas comissões. A primeira sessão do ano está prevista para começar às duas horas da tarde.
Ainda segundo o Evandro, o movimento vai trabalhar para que algum vereador assuma o compromisso de apresentar projeto que fixe o vencimento dos parlamentares em R$ 9.000 mil. O estudante argumenta que o grupo pretende repercutir a ideia da “reeleição zero”. “Temos que renovar todo mundo para dar oportunidade para que outros façam diferente”, ressaltou.
A pauta de votação da primeira reunião dos 41 vereadores possui seis projetos. Mas, pelo menos um deles não deve ser analisado. Isso porque na tarde dessa segunda-feira, o líder do governo na Casa, vereador Tarcísio Caixeta (PT), protocolou um pedido para retirada de tramitação do projeto que trata do plano de carreira dos Guardas Municipais. Segundo Caixeta, a ação foi um pedido do prefeito Márcio Lacerda (PSB), após ter recebido um abaixo-assinado com 500 assinaturas de guardas que pediam que o projeto fossem melhor discutido.