Mesmo sem saber quais setores serão afetados, os ministérios do Planejamento e da Fazenda já têm uma estimativa da cifra: entre R$ 60 bilhões e R$ 70 bilhões, valor bem acima do desejado pelo Congresso –os parlamentares pleiteiam que o corte seja de, no máximo, R$ 40 bilhões.
Dilma, entretanto, já deu o recado de que não aceitará pressões para aumentar os gastos. Na mensagem presidencial da abertura do ano legislativo, na quarta-feira, ela afirmou que serão tomadas todas as medidas necessárias para se obter o superávit primário e alertou que não abrirá mão da austeridade fiscal. Recado semelhante foi dado aos ministros durante a primeira reunião do ano.
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, que ainda se recupera do quadro de hipertensão que a levou ao hospital na semana passada, não participou da reunião. A secretária executiva da pasta, Eva Chiavon, representou o Planejamento.