Posteriormente, a jornalistas, o presidente da Petrobras reiterou que sua antecipada saída da estatal se deve a uma combinação de cronogramas de mudança na companhia, no governo federal e no da Bahia. "A coincidência disso fez com que, em vez de no final do ano, fosse melhor sair agora", disse.
Gabrielli comentou que acredita em continuidade do perfil de gestão da Petrobras sob o comando da futura presidente Maria das Graças Foster. "Acho que a Graça vai conduzir a companhia da mesma maneira que eu, não acredito que haja descontinuidade em nenhuma das políticas da companhia ou dos programas de desenvolvimento. Estilos são pessoais e diferentes, mas minha condução foi pautada essencial e principalmente por fatores técnicos, e ela vai desenvolver essas políticas do ponto de vista técnico e político".
Gabrielli comentou ainda sobre a crise na segurança da Bahia, onde policiais estão em greve há vários dias. Ele disse que o governador Jacques Wagner está focado na questão da segurança e que acredita que se chegará a uma solução negociada com os policiais grevistas. "A negociação é permanente, o governador está atuando nessa direção", disse, comentando que a Assembleia Legislativa "precisa ser desocupada". Segundo ele, é "inadmissível o abuso feito por alguns" e completou que os excessos cometidos devem ser punidos.