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Estado de Minas

Ex-secretário de Januária é acusado de lavagem de dinheiro

Os fatos teriam acontecido entre 2002 e 2004, quando Januária era administrada pelo ex-prefeito Josefino Lopes (PP), que tinha Fabrício Viana como um dos seus principais assessores


postado em 07/02/2012 15:18 / atualizado em 07/02/2012 15:36

O empresário Fabrício Viana de Aquino, ex-secretário municipal de Januária (Norte de Minas), que já está preso pelos crimes de corrupção e tráfico de influência, também vai responder pelo crime de lavagem de dinheiro, juntamente com sua mulher, Izabel Christina de Carvalho Francino (que também está presa) e a mãe dele, Hilda Viana de Aquino. A denúncia, encaminhada pelo Ministério Público à Justiça Federal em Belo Horizonte, aponta a lavagem de dinheiro em mais  de R$ 4 milhões, recursos federais liberados para a construção de uma estação de tratamento de esgoto e de módulos sanitários em Januária.

Fabrício Viana, juntamente com outros envolvidos,  foi preso em novembro de 2011, durante a “Operação Conto do Vigário”, acusado de comandar um esquema de fraude em licitações e outras irregularidades praticadas em vários municípios mineiros. Por causa das acusações, foi condenado a mais de 36 anos de reclusão.  Ele e a mulher estão recolhidos no Presídio Regional de Montes Claros.

Os fatos teriam acontecido entre 2002 e 2004, quando Januária era administrada pelo ex-prefeito Josefino Lopes (PP), que tinha Fabrício Viana como um dos seus principais assessores. Conforme a representação do MPF, Fabrício atuava como prefeito de fato e comandava todas as licitações do município.

Conforme a nova denúncia, o acusado “valendo-se da ascendência política exercida sobre a gestão municipal, e a pretexto de influir nas liberações dos pagamentos das obras, solicitou vantagens indevidas que incidiam sobre o valor dos cheques que eram liberados para pagamento à empreiteira contratada pela prefeitura”.

Segundo o MPF, o ex-secretário montou um esquema sofisticado de lavagem de dinheiro, usando um posto de gasolina, que adquiriu em nome da mãe dele. Eram feitos pagamentos de propina por uma empreiteira através de depósitos em nome do posto, sendo simulada a venda de combustíveis para o abastecimento de máquinas da firma. “Enquanto as despesas decorrentes da compra de combustíveis não ultrapassaram a R4 50 mil, o total depositado pela empreiteira foi de mais de R$ 196 mil”, diz a denúncia.


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