Brasília - Os líderes partidários da Câmara não conseguiram chegar a um acordo para iniciar a votação do projeto de lei que cria a Fundação de Previdência Complementar para os Servidores Públicos Federais (Funpresp). O líder do PSDB, deputado Bruno Araújo (PE), propôs adiar para o dia 28 de fevereiro a votação da proposta.
“Precisamos de mais duas semanas para negociar o texto, que foi alterado nas discussões nas comissões. Se o governo concordar com a nossa proposta, votaremos as medidas provisórias sem obstrução”, disse Bruno Araújo. Segundo ele, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), deu uma sinalização positiva para a proposta.
Vaccarezza declarou que vai conversar com as lideranças da oposição para tentar um acordo sobre a votação do Funpresp. Mas, segundo ele, caso esse acordo não seja fechado a votação da matéria poderá ser iniciada amanhã (8).
O líder do DEM, deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (BA), disse que seu partido “por enquanto” está obstruindo a votação do Funpresp. Segundo ele, o partido quer discutir melhor a criação do fundo de pensão para os servidores públicos.
Amanhã, os líderes partidários voltam a se reunir para decidirem sobre as votações das medidas provisórias que estão trancando a pauta da Casa e, também, sobre quando deverá ser iniciada a votação do Funpresp. Hoje, os líderes acertaram a votação da Medida Provisória 546 que destina recursos financeiros aos estados exportadores para compensar as perdas decorrentes da Lei Kandir.