O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS) afirmou não ser obrigado a atender a intenção do governo nas votações da Câmara. Nessa quarta-feira, Marco Maia encerrou a sessão do plenário, contrariando pressão do governo de começar a discutir e votar o projeto que cria o Fundo de Previdência Complementar para os Servidores Públicos. Marco Maia disse que encerrou a sessão porque não havia acordo entre os partidos políticos para a votação. Ele negou que tenha provocado uma crise com o governo, depois de não ter sido atendido em uma indicação para a diretoria do Banco do Brasil. "Não tenho indicação no governo. Essa notícia não condiz com a realidade. Os diálogos sobre cargos são feitos pelo meu partido, que tem a legitimidade de discutir composição de governo com a presidente. Se tivesse alguma indicação a fazer, o que não é o caso, e que não fiz, apresentaria ao mesmo partido", disse.