Na declaração à imprensa após o encontro, Dilma destacou as trocas comerciais entre o Brasil e a Finlândia e disse que os dois países estão dispostos a aumentar o fluxo de investimentos e de comércio para superar o resultado recorde de US$ 1,47 bilhão de intercâmbio comercial entre as duas nações em 2011.
“Podemos aumentar esse número, com a formação de parcerias empresariais que agreguem valor aos produtos e processos desenvolvidos no Brasil com ganhos em inovação e tecnologia”, disse a presidenta. Segundo Dilma, o Brasil está trabalhando pela conclusão do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia, que deve contribuir para o aumento do intercâmbio entre as duas regiões.
Entre as áreas de interesse para novas parcerias de cooperação científica e tecnológica, Dilma listou as energias renováveis, telecomunicações, o sistema de alertas de desastres naturais e tecnologias de defesa naval e offshore. Doze universidades finlandesas já têm algum tipo de parceria com instituições brasileiras, segundo a presidenta, e o número deverá ser ampliado por meio do programa Ciência sem Fronteiras. “Queremos também intensificar a troca de experiências na área da educação básica, em que a experiência finlandesa é reconhecida mundialmente”, acrescentou.
Ao comentar a crise europeia, a presidenta disse que manifestou ao primeiro ministro finlandês a preocupação do Brasil de que os problemas no continente prejudiquem o desenvolvimento de outras regiões, principalmente as economias emergentes.
Katanien veio ao Brasil com uma comitiva de cerca de cem empresários, segundo ele, muito interessados no mercado brasileiro. “É a segunda maior delegação empresarial que levamos a um país, o que demonstra o grande interesse no mercado brasileiro. Todas veem com muito fascínio o crescimento do Brasil”. Segundo o finlandês, a Europa “precisa de parceiros durante a crise mundial”.